Tudo começa com o recebimento e descarregamento dos ovos, matéria-prima para a produção da vacina. Os ovos passam por um processo de ovoscopia, realizada por meio da aplicação de luz de forma individual, para avaliar a qualidade do embrião. Depois, uma solução que contém o vírus é colocada em cada ovo. Os ovos são acondicionados em incubadoras para que seja realizada a inoculação em si (introdução do vírus inativado), e voltam para as incubadoras, onde ficam por aproximadamente 72 horas, para que a multiplicação viral aconteça. Posteriormente, são encaminhados para o resfriamento, onde ocorre a eutanásia do embrião. Na próxima etapa, colhe-se o líquido alantoico do ovo, onde está concentrado o vírus replicado. Esse líquido passa por um processo de purificação, é inativado e filtrado. Nessas etapas, são retirados componentes como hemácias, proteínas que não são interessantes para a vacina, e água. Também nessa etapa o vírus é inativado. Em cerca de 11 dias é obtido o monovalente finalizado, ou seja, a matéria-prima da vacina ou Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), que fica armazenado em câmara fria. Por último, a solução é enviada para a formulação e envase, onde é colocada em frascos, vedada, rotulada e embalada.